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sábado, 30 de maio de 2009

Ruim para os dois



Botafogo (RJ) 2 x 2 Sport (PE)

A partida realizada esta noite num sábado carioca terminou sem que houvesse um lado vitorioso. Para o alvinegro pior, jogando em casa com o apoio da torcida não conseguiu dobrar o forte sistema defensivo pernambucano, favorecido e muito, pelos gols cedidos em falhas da defesa carioca no início da partida.
O Bota até tentou ameaçar a meta do bom goleiro Magrão, mas invariavelmente tinha dificuldades para sair jogando já que o Sport só não marcava os zagueiros. Estes últimos ficavam incubidos da missão de armar as jogadas botafoguenses, tarefa que não os compete.
Numa das raras jogadas trabalhadas do primeiro tempo, Victor Simões fez uma tabelinha com Lúcio Flávio e quase abriu o placar. E essa foi a tônica do primeiro tempo, a equipe alvinegra esbarrava num forte sistema defensivo montado pelo estreante Levi Gomes que tinha nos pés de Wilson e Weldon a chance de até ampliar o placar num contragolpe rápido.
Ney resolveu mexer na equipe para o segundo tempo e as mudanças trouxeram ânimo para o time de General Severiano. A entrada de Léo Silva fez com que o alvinegro contasse com mais uma opção a não ser Fael que estava muito mal na partida.
O volume de jogo foi crescendo, mas o Fogão esbarrava em passes errados e jogadas mal construídas, principalmente por Alessandro pela direita que por certo já tivera atuações melhores.
Mas esse volume se transformaria em gol e numa boa jogada de Eduardo pela esquerda, Tony que entrou no intervalo completou sozinho para o fundo das redes. Era o álibi para a torcida apoiar ainda mais a equipe e acreditar no empate antes distante.
O time pernambucano fazia muitas faltas e colecionava cartões rapidamente, não tardando assim que algum jogador fosse excluído da partida. Então Hamílton ajudou os botafoguenses tomando seu segundo amarelo. Era a deixa para uma pressão que resultaria em boas defesas.
Mas Magrão não iria suportar as investidas cariocas por muito tempo e num escanteio batido por Lúcio Flávio o Bota finalmente alcançara a tão batalhada igualdade.
O empate deu uma injeção de ânimos a equipe botafoguense que seguiu pressionando, sem muito perigo é verdade, mas com o entusiasmo e o preparo físico de Thiaguinho pela direita. Nada que assustasse o melhor jogador da partida, Magrão. Não haveria então mais tempo para muita coisa mas no finzinho a equipe do Recife quase leva os 3 pontos em investidas consecutivas ao gol do goleiro uruguaio Castillo. Fim de jogo, uma sensação agridoce.




Ficha Técnica

Botafogo 2 x 2 Sport

Botafogo

Castillo; Leandro Guerreiro, Juninho e Teco (Léo Silva); Alessandro (Thiaguinho), Fahel, Túlio Souza (Tony), Lucio Flavio e Eduardo; Laio e Victor Simões.

Técnico: Ney Franco

Sport

Magrão; Igor, César, Durval e Dutra; Sandro Goiano (Eliseu), Hamílton, Luciano Henrique e Moacir (Juliano); Weldon (Dudé) e Wilson.

Técnico: Levi Gomes (interino)

Gols: Tony, aos 15’/2T (Botafogo); Wilson, aos 7’/1T, Weldon, aos 20’/1T (Sport)

Cartões amarelos: Teco, Lúcio Flávio, Juninho, Fahel e Thiaguinho (Botafogo); Moacir, Magrão e Juliano (Sport)

Cartão vermelho: Hamilton (Sport)

Local: Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro - RJ
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas – BA
Público: 8.555 pagantes
Renda: R$ 100.785,50



domingo, 24 de maio de 2009

Visitantes Indesejáveis


A terceira rodada do campeonato brasileiro trouxe uma peculiaridade em relação as passadas; os visitantes, indesejáveis, garantiram pontos preciosos nos domínios adversários. Em 5, dos 10 embates da rodada, a equipe da casa saiu perdedora. Apenas 3 mandantes fizeram o dever de casa. Destaque para a alta média de gols, 3 por partida, a maior até aqui no Brasileirão 2009. Após essa análise apoiada na frieza dos números, vamos ao que interessa.






Grêmio (RS) 2 x 0 Botafogo (RJ)

Deu a lógica no estádio Olímpico. A equipe tricolor criou as melhores oportunidades e soube ganhar de um Botafogo sem inspiração. O jogo começou igual, mas não tardou até que o ataque gremista pasasse a desperdiçar ótimas oportunidades, sempre nas costas dos laterais alvinegros. O Bota conseguia ficar mais com a bola, mas quase não agredia a meta defendida pelo ótimo goleiro Victor.
As raras oportunidades criadas pelo vice-campeão carioca tinham como ponto comum as faltas batidas com violência por Juninho. Mas só isso é muito pouco pra quem quiser se atrever a brincar com o imortal tricolor.
A lógica dizia que o gol sulista era questão de tempo. Entretanto o futebol não tem lógica e assim os minutos foram se passando e nada de gol em Porto Alegre.O denominador comum do início ficaria então estampado até a troca dos lados.
Sorte Botafoguense, em um dia mais inspirado, talvez a vitória viesse no primeiro tempo. Azar tricolor, o jogo poderia se tornar perigoso na segunda etapa. Trocam-se os lados, Ney Franco promove duas mudanças e aquele Botafogo retraído e com pouca chegada, passa a se aproximar mais da baliza gaúcha.
Mas esse domínio não representou tanta coisa assim. O time carioca falhava no último passe e nos cruzamentos (a falta de um meia habilidoso no meio é latente) e como na primeira etapa a ameaça aos gremistas vinha principalmente dos pés de Juninho, que enfiou mais um balaço, agora a testemunha fora a trave.
Mas numa falha individual ( Guerreiro rebateu mal uma bola espirrada em frente a área) Jonas não perdoou e de bico fez o primeiro gol tricolor. Num momento em que o time da estrela solitária estava até melhor na partida, a mudança de Eduardo, caindo na ala-esquerda e a nova formação da zaga, davam aparentemente mais consistência ao time do comandante mineiro.
O gol trouxe tranquilidade a equipe riograndense que passou a explorar mais os contra-ataques e foi em um, que Douglas Costa (entrou no lugar de Souza) com muita velocidade cruzou para Maxí Lopez; que até então, não havia demonstrado nada de especial na partida, dar um belo passe de calcanhar para Fábio Santos que só teve o trabalho de tocar para o fundo das redes, colocando números finais no confronto aos 33' do segundo tempo. Destaque para a arbitragem segura e quase sem erros de Sálvio Spinola que passou quase sem ser notado a tarde noite em Porto Alegre.
O Grêmio da segunda etapa foi mais preciso que o da anterior e mereceu seus primeiros três pontos e a diferença de dois gols. O Botafogo melhorou no segundo tempo, mas precisa de reforços urgentes. Faltam opções para Ney levar esse time a algum lugar. Mas enquanto há vida há esperança, e a chegada de Lúcio Flávio deve dar algum alento ao time de Nílton Santos.








Ficha Técnica

Grêmio (RS) 2 x 0 Botafogo (RJ)

Grêmio

Victor, Léo , Rafael Marques, Rever (Thiego), Ruy, Fábio Santos, Túlio, Tcheco, Souza (Douglas Costa), Jonas (Herrera), Maxí Lopez.

Botafogo

Castillo, Alessandro (Diego), Juninho, Leandro Guerreiro, Eduardo, Gabriel (Wellington), Fael, Túlio Souza, Rodrigo Dantas (Jean Coral), Tony, Victor Simões.

Cartões amarelos: Tony (BOT), Rever (GRE),Eduardo (BOT), Gabriel (BOT)

Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS) Data: 24/05/2009

Árbitro: Sálvio Spinola (Fifa/SP). Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Alessandro Rocha de Matos (Fifa/BA).